domingo, 29 de junho de 2014

De saída!


Você saiu do topo do meu chat, saiu do meu whatsapp,
você sumiu um tanto dos meus dias, você tá saindo daquele cantinho cheio de carinho que tenho no peito, tá sumindo dos meus pensamentos.
Você querendo ou não está saindo de mim, da minha vida.
E estou aceitando isso com toda essa lentidão e calmaria, porque tem coisa que a gente não escolhe, tem coisa que a gente não explica, que fique a falta e o que foi bom, que saia o que não vai ser porque tempo eu não gosto de perder.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Tu



Cara, pare!

Liga pra tua mãe, diz que tô aqui mandando um beijo pra ela e agradecendo, diz que eu sou uma maluca qualquer mas que precisa agradecer a ela por você existir, por você ser assim.

Pelo teu sorriso, pelo teu jeito de falar comigo, pela maneira pausada que você cantar quando toca violão, diz que adoro o simples fato de você gostar de margarina com sal e, de como eu curtir se apaixonar pelos instantes ligeiros, mas que são bons e verdadeiros.

Adoro teu jeito gostoso e íntegro de curtir cada momento finito de prazer que a vida nos proporciona. Essa coisa doida de conhecer alguém e se encantar pelas qualidades dela, defeitos todo mundo tem, mas esse caráter, esse misto de safadeza com sinceridade, aah isso é teu!

Isso é uma delícia. Só agradece, não conta nossos detalhes, você sabe a gente apronta demais, seja sucinto mas transmita o que você sabe que eu quero.

Afinal, você sempre sabe o que eu quero, o que eu gosto e sempre me trata da forma que eu imagino. Sem saber tu realiza meus sonhos nos nossos minutos finitos de prazer. Porque cada minuto contigo é uma dádiva, é sorriso garantido e lembrança eternizada.

domingo, 15 de junho de 2014

John Legend - All Of Me




"All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you..."

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Usei toda a coragem, e agora?

Sábado a noite...
Você me chama, sendo que na semana passada você havia me dito um não, não um não bem grande, mas não fez minha vontade. Vi a mensagem mais de uma hora depois de você ter me enviado, e te disse não, não um não bem grande, mas um não só de pirraça por você ter negado meu pedido de sábado passado.

Você insistiu e eu não resisti, afinal, porque perder uma noite com você te deixar de lado é quase impossível, fui pra sua casa, não consegui te deixar assistir o filme todo, é que eu tava com tanta saudade de você, tanta vontade de prolongar nossos beijos e na sala não ia dar, olhei pra você sorrindo e te disse vou subir pega a minha bolsa, automaticamente, antes de eu chegar no topo da escada você apagou a luz e eu sabia que você também não tinha resistido.

E a gente deitou no meio de todas aquelas cobertas e matou a minha saudade, a sua vontade, o nosso desejo, depois como de costume você pediu o meu carinho e eu com todo o amor que tenho te dei, fiquei ali e comecei a pensar em tudo que estava guardado aqui fazia uns 3 meses, trancado no peito, embolando a garganta, fiquei pensando enquanto minhas mãos deslizavam pelo teu corpo, eu queria te contar...

Minutos depois a coragem veio e eu disse que queria te contar uma coisa, aí você me olhou e a coragem saiu voando pela janela, eu desconversei e depois na 3ª tentativa você parou e ficou esperando eu te disse de forma meio maluca o que gosto de você, mas de uma forma que você entendesse, eu quase chorei e você percebeu, disse que gosta de mim também e eu não sei até onde vai o teu gostar...

Eu não sei se eu devia ter te falado, e agora eu to aqui mais perdida do que antes, e aquele fantasma da tua ex assombrando novamente, eu não sei o que fazer, eu acho que você vale a pena, mas eu nunca fui de tapar buracos por aí ou de esperar tanto e o medo que sinto de te perder é enorme, aí eu paro e penso que fugir de ti seria o melhor... Embora nada tenha mudado, eu te disse tudo aquilo porque eu queria outro rumo e agora você tá digerindo a novidade e eu enlouquecendo com medo de tudo.

Aí eu fecho os olhos e lembro do teu sorriso, de você me beijando e dizendo "Se cuida!", até depois.

Um depois indefinido, um se cuida do nosso jeito e uma saudade aqui no peito.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Acabou, quase acabou!!

Parece que foi ontem que eu ficava dizendo que não sabia fazer uma inicial, eu quase chorava por não saber o que por no bendito word, não que elas (as peças) saiam totalmente perfeitas sempre, ou que eu não precise mais de correção, confesso que ainda não tenho coragem de fazer tudo sem aquele pedido de revisão.

Ou fazer umas 3, 4 perguntas por dia... rs

Mas lembro como se fosse ontem, eu abria o word, lia tudo, e não sabia o que escrever... Ficava olhando pro word durante alguns minutos, batia até um desespero por não saber o que colocar lá, em que fundamentar, qual artigo?? Juiz de Direito ou Federal? hahaha

Parece que foi ontem que perguntei "Sergio, o que é uma carga? hahaha
E despacho? O moço disse que tá concluso, o que é isso?"

Fico feliz por ter evoluído, não tá perfeito ainda, mas acho que nessa profissão onde tudo muda o tempo todo e onde não se trabalha sozinha, não devo estar tão mal.

Afinal, o Direito e a vida mudam sempre, 

"adaptar-se é preciso!"

Conclui o 10º e último período da faculdade, e embora ainda me falte uma matéria eu não menosprezo a valia da referida conclusão.

É uma vitória, um orgulho, um sentimento inominado e muito bom que não cabe no peito e como Bob dizia escorre pelos olhos, mas não é a saudade, é uma sensação de paz, de finalização e de se sentir, desculpem, mas de se sentir foda!

Espero cumprir o meu papel da sociedade e ser justa, espero aplicar o direito da forma correta, sem ser clichê, mas efetivando a moral e o ordenamento jurídico de forma correta e eficaz, e claro, sempre ajudando quem realmente precisa.

Deus muuito, muuuuito obrigada!

Estou quase lá!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tenho um nó.



Tenho um nó aqui dentro, tenho deixado ele de lado, evitado assumir que sei que ele permanece ali e não sei como tirá-lo.

Tenho mágoa, e a vida me provou que é impossível ser feliz o tempo todo.

Tenho um problema relacionado a boa memória, lembrar de certas coisas não é bom, compartilhar bons momentos com pessoas ruins causam isso.

Eu sei que pra ser feliz é necessário saber lidar com isso, saber entender o sofrimento, racionalizá-lo e externá-lo de alguma maneira.

Maneira essa que eu ainda não sei, eu só sei que quando essas coisas acontecem e quando esse nó aparece eu corro pra deixá-lo de lado, e vale sair, ouvir música, ligar a tv, qualquer coisa pra esquecer, e claro, vale orar e agradecer por ser lembrança.

Imagina viver a realidade dessas lembranças naquelas circunstâncias e nesses momentos.

Talvez seja só excesso de experiências, os paralelepípedos que apareceram em meus caminhos esses quase amores, essas promessas que nunca se cumpriram, esse fim de fase, de ciclo, um pouco de medo, eu em cima do muro, eu não sei como explicar.

É um nó no peito, na garganta, é aquelas perguntas todas aqui na cabeça, é uma angústia que já passou do tempo de ir embora.

É o medo, talvez tudo isso seja só ele camuflado.

Trancado aqui no peito e na falsidade que já me enfiaram guela abaixo, é as lembranças das pessoas que não foram inteiras, e que minha sinceridade não consegue apagar, pois procura razões pras atitudes de todos os mal caráteres e das falsas que conheci.


Talvez seja eu me perguntando o por que de fazer as coisas certas e sempre acabar caindo um tombo e me machucando.

É o cansaço, o medo, a saudade, a carência, a falta de rumo, é o nó aqui na garganta.

E eu trancando ele por todos esses meses em que agi de forma diferente, sem escândalos, perguntas, sem falar pra todos o que eu queria, é o preço da tal mudança que chamam por aí de mudança de comportamento e amadurecimento.

É a falta de reconhecimento, e isso é horrível em todas as áreas da vida.

É a mágoa, e isso pesa no peito.

É a falta de reciprocidade e isso abala os sonhos.

É a falta de palavra e isso abala a confiança.

É a falta de verdade e isso abala a crença no amor.

É a dor ensinando o quanto tenho que suportar.

É o coração dizendo baixinho que tá sufocando por não ser ouvido, e eu repetindo que não quero mais
machucá-lo, é melhor ficar trancado do que ser esfaqueado de novo.

Às vezes eu nem sei o que pedir nas orações e digo só "Deus ajeita aqui, que o Senhor sabe que tá tudo virado!".

E pior ainda é que está tudo tão sufocante que as lágrimas se trancam, e o sorriso fica na boca o dia todo, e poucos sabem, que por fora tá bonito, tá feliz, tá pintado e por dentro ta machucado, bagunçado e sem rumo.

É medo demais, é bagunça e fim de fase.

É coisa demais pra uma solução só, e tempo??
Ah o tempo! Quanto tempo o tempo quer, e quanto tempo já passou??
E quanto tempo mais há de vir, e as coisas não se ajeitam, não se amenizam.

Aqui na realidade as coisas são complicadas, não são tão sentimentais, certas ou racionais, são misturadas e por vezes assim, são inexplicáveis e somadas, são um nó!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Empresas grandes e suas audácias.

Dia desses saiu uma condenação em desfavor do banco HSBC no TRT da 9ª Região, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná.

Motivo??

Algumas provas constataram que o banco contratava espiões, (detetives, não sei como nominar, confesso) para "supervisionar" os seus funcionários após o expediente, e nos relatórios entregues por esses "detetives" constava coisas do tipo:

"Fulano foi dormir tarde, na lixeira da sua mesa tinha uma garrafa de vodka vazia..."

Ou seja, detalhes que em nada condizem com seus atos no horário de labor ou que fosse de interesse do empregador, pois eram fatos da vida pessoal do empregado, e isso obviamente não foi com apenas um empregado.

Razão pela qual o banco que é nada mais nada menos, do que uma multinacional com sede em Hong kong e inúmeras regalias tributárias em nosso país fosse condenado a pagar uma indenização a título de danos morais coletivo no valor de R$ 67.500.000,00 (sessenta e sete milhões e quinhentos mil reais).

Sentença na íntegra (Fonte: Migalhas)

Sentença que reafirmou a vontade do banco em transferir sua sede para São Paulo.

Não bastava esse absurdo, me deparei nessa semana que passou com a seguinte manchete:

"American Airlines é condenada a pagar R$ 1 milhão por usar detector de mentiras em funcionários"


E essa foi a decisão da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), que abrange Distrito Federal e Tocantins, a pagar indenização de R$ 1 milhão em danos morais a um grupo de empregados brasileiros por submetê-los ao uso de detector de mentiras.

A notícia na íntegra você lê aqui: Jornal O Globo (28/05/2014)
E sabe gente nem quero comentar muito, é uma daquelas coisas que você fica literalmente de boca aberta, pensando que quanto mais o tempo passa, mais algumas pessoas enlouquecem.


Aparentemente é um tal ar de "nada vai me acontecer" que ronda essas empresas e seus representantes, responsáveis por tais atos.

É mais que vergonhoso.


Enfim, queria só compartilhar com vocês...

E sim, sim, as indenizações são bem altas, mas nossa reação pra tal absurdo, parece até história...

O dia em que você deixou de me amar.


"Você não sabe ainda, mas deixou de me amar. Aconteceu durante os nossos jantares, durante os abraços, as brigas, as lágrimas, as saídas, a rotina. Aconteceu durante o dia-a-dia, sem que você sequer notasse. Não te culpo – às vezes amor acaba. E nem imploro – porque amor não se pede. Quando termina, no máximo, se agradece. Então, mesmo sabendo que dói, agradeço: um dia, houve muito amor entre nós."

(Karine Rosa)

Entre Todas As Coisas

domingo, 1 de junho de 2014

Cuida dele

Mais um texto lindo do Daniel, pra chorar, suspirar e lembrar...
Bateu certinho aqui no coração!

Ô moça, diz pra ele que ele esqueceu uma camisa sem botão aqui em casa. Combina comigo e combinava tanto com ele que eu fiquei com dó de devolver só pra poder dormir com ela. Ela sente falta do botão e eu sinto falta dele e a gente acaba se encaixando na hora de apagar a luz. Diz pra ele que eu ainda caminho de noite pelo mesmo caminho de sempre, mas agora sem rumo. E não tem aplicativo que vá substituir a voz dele me dizendo tudo o que ele dizia e recompensando pelo dia difícil. Moça, cuida dele como quem cuidaria de um menino de 5 anos, porque no fundo ele é bem assim. Você vai descobrir isso quando ele estampar na cara um sorriso babão por causa da coleção de carrinhos que ele tem. Vai estampar na cara um sorriso e eu espero que você se derreta com ele como eu me derretia.
Conta pra ele que eu aprendi a jogar videogame só pra passar daquela fase difícil. E por mais que a gente nunca tenha passado dela, eu tentei aprender umas formas de levar o jogo até o fim. Diz que eu espero que vocês consigam passar de fase juntos e que ele te leve pra jantar num mexicano que tem na rua detrás da dele. Ele vai te oferecer alguma coisa bastante apimentada só pra te ver lacrimejando, moça. Mas nem é por mal. É uma daquelas pegadinhas sem graça que ele faria até se você tivesse morrendo de cólicas no sofá da sala. Dá uns tapas nele e sorri. Sorri porque é desse jeito que você vai conseguir desarmá-lo. E ele fica tão doce quando não tem defesa ou reserva, que é capaz de se esquecer do jogo de futebol do time dele só pra te abraçar até às 3h da manhã na sua cama ou na dele. Você tem fome de madrugada, moça? Ele tem. Acompanha ele até a cozinha, vai. Senão ele vai ser obrigado a confessar que tem medo de escuro e isso o deixa tão pra baixo. Não desperdiça o sorriso dele e garante que ele vá segurar na sua mão, nem se for pra te dar um susto no escuro da casa. O susto dele é carinhoso e eu te garanto que a falta dele seria muito mais assombrosa pra ti.
Ô moça, ele já tomou o antialérgico? Cuida dele pra ele não atrasar os horários, mas só fala umas duas vezes. Ele odiava quando eu me confundia com a mãe dele e me pedia pra lembrar que ele era um homem. Era. E era meu, mas agora eu acho que ele enxerga algum brilho nos seus olhos e vai querer te fazer tão feliz que você não vai ter tempo pra ser triste. Não vai ter tempo pra cansar demais dele porque ele vai sempre te dar espaço. E conforto. Deita no peito dele e desaba quando precisar, moça. O “meu bem” dele é a coisa mais fofa do mundo. Arranja algum apelido pra ele também, mas sem ser brega demais. Se usar alguma voz de bebê, você vai perceber como ele consegue revirar os olhos lentamente de uma forma irritante. Sai pra andar com ele aos domingos, moça. E solta dele. Deixa ele ir andando na frente e percebe como ele não foi feito pra ser domado. O carinho dele é cativado aos poucos. E aproveita a inclinação dele pra crianças e animais. Você vai babar tanto quanto eu quando aquele marmanjo segurar um bebê no colo.
Diz pra ele que eu vi futebol essa semana e torci pro time dele. Eles não ganharam e eu queria ter ligado pra jogar a culpa no juiz, no tempo chuvoso, na grama escorregadia ou no zagueiro novo. Queria tentar aliviar o mundo dele como ele sempre fez comigo. Moça, faz isso por ele. Alivia o mundo como se ele carregasse a vida nas costas. Ele tem mania de extravasar com alguns filmes bobos de romance que você nem imaginaria. Deixa ele desabar sozinho e não enche a vida dele de porquês. Uma hora ele precisa ficar sozinho pra não ter deixar sozinha de vez. Ele é grande, moça. E alto e bonito. E se ele olhar pra alguma outra moça na rua, finge que não viu. Ele poderia olhar pra mim hoje em dia e eu ainda morreria de inveja dos seus dedos entrelaçados com os dele. Porque é isso que importa pra ele, moça. Laços.
Diz pra ele que ontem eu não me segurei e chorei mais um pouco. E diz de novo que eu caminho, sim, toda noite pelo mesmo lugar e que a paisagem não é a mesma porque ele foi recortado dela. Que as minhas fotos sem ele perdem o efeito e não tem Instagram que resolva pra deixar a coisa mais bonita. Diz pra ele que eu até aprendi a tirar no violão a música preferida dele e que toda vez que eu canto num karaokê, é pra ele. Que eu fico até feliz de ver como ele sorri nas fotos com você, mas que eu não consigo deixar de sentir aquela pontada no peito e a dor no estômago por não ser mais eu.  Diz pra ele que as coisas vão bem, obrigada, mas bem nunca vai ser exatamente o que eu queria que fosse. E o que eu sinto tá guardado, sem lacre, numa caixa aqui de casa. Vai que um dia ele resolve voltar pra buscar a camisa sem botão, umas caixas e resolve me levar junto de vez?
Ô moça, cuida dele por mim, por favor. Cuida dele como ele sempre cuidou de mim.