Dizem por aí, as línguas quiçá sensatas, que não devemos sonhar.
Tem-se, que sonhar é criar expectativas e se essas expectativas não forem dependentes só de nós podemos sofrer com a tal frustração.
Dizem que devemos viver nossas vidas com calma, zelo, amor e cautela, mas se assim vivermos qual será a graça? Qual será o risco?
Amar de menos, pisar com calma, quebrar menos a cara, que graça tem?
É como jogar futebol na rua com chuteira nova, é como não entrar no mar porque não se sabe nadar, é como escolher a quem amar e deixar de experimentar os riscos e as surpresas da vida.
As pessoas calmas que me perdoem mas eu sou mulher das intensidades e ponto.
Eu não me contento com pouco e não sou formiga pra aceitar migalhas, eu me apaixono por companheirismo, por atitude e se não der certo eu tentei, e nunca vou me questionar o que teria acontecido se eu tivesse feito o contrário, porque eu faço.
Não existem regras para vivermos nossas vidas, não existem opiniões para comandar nossos sentimentos e nossos sonhos, e aaah! como eu gosto de sonhar. Como diziam antigamente sonhar não paga imposto, então por que eu não posso imaginar minhas viagens, meus filhos, minha conta bancária com uns 5 dígitos?
Os certinhos que me desculpem, mas eu ainda prefiro arriscar, assim é mais divertido, dá mais história pra contar, da mais alegria pra viver, e a gente tem mais lições para levar.
Não deixe as opiniões alheias controlarem seus desejos e nem ninguém te impedir de sonhar, por mais clichê que pareça, a vida é tua e você tem o direito de fazer dela o que quiser.