segunda-feira, 31 de março de 2014

#MegaPraCima


Veio a calhar, só isso!
;)

domingo, 30 de março de 2014

Deus!



E eu fui desafiada no Facebook, e aqui está o cumprimento.

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."

Ela não volta


Você quer que ela volte, mas ela não irá voltar.
Você cria esperanças, expectativas e sonha como seria se ela estivesse ali de novo. No meio de nós, forte, ininterrupta, constante… O carinho pode continuar, o tesão pode continuar, a vontade de continuar pode continuar, mas sem ela definitivamente fica difícil continuar. Com ela se vai o orgulho, o brio, a admiração e todos agregadores de um relacionamento que a sociedade define como estável.
A partir de agora cada atitude será olhada de forma contestável, cada discussão será uma retomada para os mesmos argumentos e cada vez mais a paciência de cada um vai se esvaindo ao sempre defender a mesma tese.
O tempo não volta, ela não volta, a gente não volta. E mesmo se a gente voltar, a gente não volta… E assim ela se vai, como o brilho do sol em dia de chuva. E a saudade fica, não exclusivamente de você, mas da recíproca confiança que tínhamos.

sábado, 29 de março de 2014

Correria e satisfação, viva a experiência adquirida!!

Embora eu esteja sem trabalho, nessa semana não passei um dia em casa, o telefone toca o dia todo, é cansativo, engraçado e satisfatório, estou adorando as aventuras nos fóruns e nas delegacias. Clientes me ligam perguntando o andamento de processos, liga gente da delegacia, da faculdade, dos estágios, me sinto necessária (risos) e cá entre nós, não tem coisa mais gostosa do que isso.

Descobri que existe sim investigador lindo :) hehehehe
Lindo, sarado, moreno, gato e educado... 

Também descobri que às vezes a gente tem que ser estúpida pra conseguir fazer o processo andar. Aprendi que o advogado(a) deve se conter, que quando levamos as coisas pro lado pessoal nossa imagem perante o juiz fica péssima. Como disse num post anterior eu "brinquei" de juíza conciliadora na Vara de Família essa semana, e meu Deus, o sonho da minha mãe de me ver naquela cadeira se realizou e parou ali, naqueles dias, chega, basta!

Primeiramente, é importante salientar que o advogado(a) tem o dever de conter seu cliente, evitando que ele fique gritando na sala de audiência, e que grite com o Magistrado. 
Também é importante o advogado(a) além de não levar os fatos pro lado pessoal lembrar que não pode fazer pedidos do tipo "Expeça ofício para o empregador declarar quanto o réu recebe por fora!", antes de abrirmos a boca pra fazer um pedido desses devemos nos atentar sobre a possibilidade e legalidade de tal requerimento, a empresa jamais declararia que paga valores a latere (por fora) para o empregado, ou estaria confessando um ato ilícito.

É necessário mantermos a calma e a "sanidade", pra podermos fazer uma defesa lógica e legal, é nosso dever manter a ética e a educação e cuidar para que a sala de audiência não vire um ringue de boxe.

Consegui sentir na pele o quão difícil é estar naquela cadeira, respirar fundo milhares de vezes, explicar o inexplicável, ver mães que não querem permitir que os pais vejam suas filhas ou passem a pernoite com eles, e mesmo vendo elas chorando permitir por amor ao direito, a lei e a criança. É uma situação de suprema tensão em que você deve manter a calma e explicar as partes o que a Lei determina, defender o interesse do menor e o bom convívio entre as partes que apesar de tudo irão manter um laço eterno.

É muito difícil segurar os pensamentos e discipliná-lo com as atitudes que terão de ser impostas no termo. Ser advogado é cansativo e estressante mas temos um lado e sabemos o que fazer, ser juiz é ser imparcial e de fato efetivar a justiça e isso sim é difícil. E mais difícil ainda deve ser manter essa postura por dias, meses, anos...

Deixo aqui meus cumprimentos aos Magistrados por assumirem essa função tão difícil, e claro agradecer de forma ímpar aos que desempenham tal função com integridade e licitude.


Ainda sinto...


Ainda sinto falta dele, ainda tenho perguntas, ainda penso no João Pedro, ainda tenho medo.
Tenho medo de encontrar o L. por aí, tenho medo de não sair dessa, e estou cansada de sentir coisas que sei que não deveria. Sinto às vezes uma agonia, tenho chorado menos, mas por vezes me sinto perdida e cansada.

Sentimento é algo tão cruel, tão displicente. Apesar de toda a minha fé, durante meus devaneios esperando um investigador esses dias eu fiquei pensando, sabe essa coisa de termos ex, de ser tão pesado esse sentimento de ter alguém importante no passado, quer dizer, aí já começa o rolo, esse alguém que é ex, é do passado, não deveria ser importante, aí conversando com um deles eu entendi que eles só ficam bons quando deixamos de sentir totalmente e aí sim conseguimos prosseguir com a amizade e cuidado, coisas que eu não consegui fazer com dois deles e agora três.

É meio absurdo continuarmos a lembrar de alguém que já passou, é insatisfatório termos sentimentos bons por pessoas que nos enganam, rompem as promessas, é injusto sofrermos e lembrarmos de pessoas que não merecem o valor que damos a elas.

E mais injusto ainda, é não termos os "poderes" para deixar de sentir.
Na bíblia Deus deixa bem claro que temos o livre arbítrio, eu deixei ele no comando da minha vida faz alguns anos, eu sei que escolho muita coisa, mas aí eu paro e meio rebelde penso, Meu Paizinho Amado, por quê ainda sinto?

Quem me conhece sabe que sou justa, ao menos, do meu ponto de vista eu tento ao máximo ser, claro, sou justa a meu ver. E eu vejo minhas amigas passando pela mesma situação, claro que umas são mais fortes, esquecem rápido, se afogam em baladas, mas eu sei muito bem que não é porque estão lá curtindo uma balada com o copo na mão que estão sem sentimentos, saudade, que vão chegar em casa felizes e dormir tranquilas, eu sei que elas tem um coração mole, tanto quanto eu, e acho muito ruim essa demora pra conseguirmos realocar as posições dentro do coração.

Em razão do tempo que passo em casa nos últimos dias eu penso (e faço) muita coisa, e claro, pensei no passado, consegui uma consulta de mais de uma hora, hiper satisfatória e voltei melhor pra casa, o que não significa que não tenho mais peguntas. Como disse anteriormente, sempre buscamos respostas, eu não conheço ninguém que não se pergunte o por que do fim, o por que que deu errado, sempre temos questionamentos.

Eu aceito as decisões alheias, até mesmo porque eu sempre preferi que o outro escolhesse e decidisse pra que o fardo do arrependimento nunca caísse sobre o meu colo.

Mas é isso, eu pensei nessa coisa meio injusta de não podermos simplesmente apagar algumas coisas da memória, por que temos que guardar aquelas tardes no parque, aqueles sorrisos, caminhadas de mãos dadas, noites de amor e sentimentos por gente que já passou, que não sente e que às vezes nem sentiu.

E assim, por quê, por quê, por quê??


Nossas frustrações


“Grande parte das nossas frustrações acontecem quando a gente espera que o outro tenha as mesmas atitudes que nós teríamos em determinada situação. Mas o outro é somente o outro. Ninguém é igual a ninguém. E nunca será. E pra nos ajudar a sair do fundo do poço, porão ou subsolo…só a gente mesmo. O outro, por mais que te ame e queira teu bem, não pode fazer isso por ti. Nem que ele quisesse.” 

- Clarissa Corrêa

sexta-feira, 28 de março de 2014

A Dor



E agora que Bukowski fale por mim!

"A dor é estranha. Um gato matando um passarinho, um acidente de carro, um incêndio... A dor chega, BANG, e aí está ela, instalada em você. É real. Aos olhos dos outros, parece que você está de bobeira. Um idiota, de repente. Não há cura pra dor, a menos que você conheça alguém capaz de entender seus sentimentos e saiba como ajudar."

Preciso, não sei!

Eu preciso falar sobre o que sinto, mas não sei bem o que sinto, eu me perdi em mim, me reencontrei e percebi que não sou mais a mesma.

Obviamente estou mais forte, só que também estou mais cansada e com mais medo. 

Eu voltei a ter uma fé absurda, e apesar disso, em alguns momentos ainda me bate aquela angústia inominada, e céus como eu odeio coisas inominadas, indefinidas, indetermináveis.

Como eu odeio me perder nesses poucos momentos, eu passei tantos dias perdida, eu odeio perder tempo.

Ainda há muito a fazer, ainda há muito o que mudar, muita coisa pra acontecer. Eu só quero paz, paciência e superação, na verdade quero fortalecimento.

Juíza!!


Não quero dizer muito.
Mas preciso contar umas coisinhas.

Descobri que existem investigadores lindos, de tirar o fôlego.
Descobri também que aquela minha falta de vontade de ser juíza ainda existe. Ontem "brinquei" de ser juíza de Vara de Família, e olha só de pensar que hoje vou "brincar" de novo já me sinto cansada.
Acho que é a área mais difícil de atuar, seja como parte, seja como advogada, seja como juíza.
Envolve gente que tem história, afinidade, parentesco, sentimentos, envolve dinheiro, futuro, filhos, pai, mãe, irmãos... É uma infinidade de situações que se interligam e chegam lá por já estarem em um ponto insustentável. O que mais me deixa assustada é que é nas audiências da Vara de Família que as pessoas mais brigam, brigam mais lá do que no Tribunal do Júri, no Tribunal cada um tem suas provas e defesas, e o sentimento mais forte acredito que seja a raiva, ou talvez, o senso de justiça. A falácia da justiça criminal. 

Deixo claro novamente que não acredito que exista justiça criminal, o Direito Penal não dá e nem devolve nada a ninguém, o morto não ressuscita, o susto que você passou durante um roubo e um possível trauma não passam, não há justiça no Direito Penal, e da mesma forma não há ressocialização, reeducação e o agente ativo (ladrão, assassino...) não será reinserido na sociedade. 

Já no Direito de Família, existe mágoa, a mágoa pelo divórcio, pelo fim, pela disputa de quem vai passar o natal ou ano novo com o filho, a raiva pelo genitor(a) dar tão pouco a título de alimentos e a juíza não arbitrar os alimentos em 99,9% do salário do mesmo, é um que quer partir e outro que não quer deixar, é um que ficou com seus sonhos, contas e problemas... São mágoas infinitas que resultam em discussões sufocantes.

A conciliação vira um batalha, ganhar essa guerra é coisa que carece de paciência e determinação.

Como juíza percebi a própria Doutora hoje respirar fundo por inúmeras vezes, porque todos querem falar ao mesmo tempo, todos são donos das razões e dos direitos, as mães não querem deixar seus filhos com as "madrastas", "amantes", com os "amigos", e uma infinidade de situações que você tem que ser muito são e paciente pra tentar analisar e julgar.

Aparecem advogados que não se sabe como passaram na prova da Ordem, aparecem partes com o total desconhecimento de seus direitos e dos direitos alheios, com o perdão da palavra, é uma coisa de louco.

Claro que é uma das áreas mais gostosas e julgo fácies do Direito, não vejo muitas possibilidades de não ter casos na área.

Porém, deixo claro novamente, futuramente poderei mudar o que sempre disse e quem sabe entrar na onda de um concurso, mas vai ser pra tentar ser delegada, promotora, ou algo do gênero, mas confesso que hoje reafirmo, juíza NÃO!


segunda-feira, 24 de março de 2014

Reação em Cadeia - Serenade (Trecho)


Como eu queria passar a noite com você

E contar as estrelas lá no céu
E pegar na tua mão
Isso seria muito bom
Bom, bom, bom, bom, bom, bom
Bom, bom, bom, bom

As coisas não costumam ser tão fáceis...


"As coisas não costumam ser tão fáceis para quem já teve o coração machucado. É, é isso. É quase um trauma. É quase uma barreira difícil de transpor. É quase… é quase uma maratona em que você tem que correr e superar cada adversário, pulando obstáculos, driblando as besteiras que ressoam na mente. É uma árdua disputa de você com sua própria sobra. Você e, aquilo. Seu coração." (Matheus Rocha)

Profile Neologismo (Facebook)

sábado, 22 de março de 2014

Tânia Mara - Só Vejo Você


Mais um dia triste
Me pego outra vez pensando em você
Não dá pra evitar
O seu olhar me disse
Que ainda há tanta coisa pra se entender
Pra que controlar

Paz, é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas me vem a saudade fazendo lembrar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo o que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você

Se bate um desespero
No mesmo instante o que eu quero é você
Pra me abraçar
Já não importa o tempo
Não tenho medo de me arrepender
Não vou controlar

Paz, é tudo que eu venho tentando encontrar
Mas, me vem a saudade fazendo lembrar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você em mim

Eu sei que mesmo que eu tente
Isso não vai passar
Tentei evitar
Tentei esquecer tudo que me lembra você
Tentei não te amar
Mas olho no espelho e nada de me reconhecer
Só vejo você

Ela é feliz assim!


E então aquele encontro acabou. Eles se vestiram sem nada falar, despediram-se com um “até mais’ e tudo voltou ao seu normal. Ás vezes ela pensa que não deveria ser assim. Ela acha que viver um amor é o padrão e esses encontros com finalidades ‘pré-estabelecidas’ não condizem com o que se espera de uma mulher. Mas aí ela lembra de tudo o que já passou, das lágrimas que já derramou, dos amores que já perdeu e pensa: que se dane! Ela é feliz assim.

- Peggy Rose

Confesso! Foi bom!!


Confesso, pensei que ia doer mais.
Imaginei que iria chorar mais, na verdade julguei que amava mais, e sei que eu amei, mas sei que isso adormeceu pelas atitudes dele.
Eu nunca imaginei que tantas pessoas poderiam gostar de mim e me apoiar. É como se a coisa certa tivesse acontecido, como se algo ruim tivesse se afastado, a vida ficou mais suave, não sei se porque elas tem medo de eu ficar muito mal de novo, ou se por uma questão de proteção.
Eu meio que perdi tudo, mas eu tô levando numa boa, aceitando as escolhas de Deus sem questionar, uma fé absurda me tomou novamente, eu já aprendi, já passei por coisas piores, e sabe eu mereço algo melhor, alguém de verdade, o que era aquela relação??? Sim, em menos de um mês eu já me pergunto como suportei por tanto tempo, o que ganhei, o que aprendi, o que adiantou? Na verdade fico um pouco triste por ele ser tão vazio e criança, e digo criança por ser um cara de 29 anos que depende dos pais pra tudo, sabe que é confuso pra tudo, nunca sabe o que quer e foi tão canalha em suas atitudes comigo.
Eu não merecia tudo aquilo, mas que fique de lição e que Deus me compense pelo tempo perdido e por tudo que tentei ensinar a ele, pois todo o amor, tempo e esperança de melhora foram verdadeiros de minha parte.

Estou sem trabalho, morro de saudade do escritório, minhas contas e sonhos foram atropeladas por uma escolha errada, e eu fico meio chateada, mas é o resultado de ter me envolvido com um playboyzinho que não é do meu mundo, eu fiz como meu amigo disse os requisitos errados e embarquei no navio do gaiato, agora mocinha agueeenta.

É absurdo sabe, eu ainda repenso as vezes em algumas coisas, mas sinto muita pena dele, por não saber o que realmente é importante na vida, por ter a idade que tem e não ter um pingo de responsabilidade, ser totalmente dependente, mal educado com quem o ama e canalha, espero, na verdade tenho certeza de que o mundo irá ensiná-lo em breve, e o mundo o ensinará do jeito mundo, aquele que escolhe a coisa errada, que vê que as coisas não são como a gente quer, que temos que nos virar. É triste ele dizer eu te amo e nem saber o quão maravilhoso é esse sentimento, ele sequer sente ou sofre algo, porque nem se dá tempo de sentir, de entender o outro, achar falta, analisar a valia dos momentos e o contra peso das decisões. É tudo do jeito 'mauricinho' de ser. E é engraçado, que acho que o que me doeu não foi ele ir embora, ou já ter engatado um rolo menos de duas semanas depois de terminarmos, aliás sabe-se lá se isso não era um rolo anterior, o que doeu foi ele não ter me deixado partir antes, foi me prender, me fazer perder coisas importantes na minha vida. 

Por outro lado, foi assim que aprendi que devo cuidar mais de mim e me amar mais antes de sentir qualquer coisa, por qualquer pessoa.

Voltei a estudar, foquei na faculdade, vi a atenção de alguns mestres comigo, os mestres sim, meus professores, pessoas que admiro botando fé em mim, me passando tarefas que vão me auxiliar, vi meus amigos verdadeiros mostrando que ainda estão ao meu lado, e descobri mais umas 3 dezenas de pessoas me mandando e-mails, mensagens, whats, e até vindo de outros estados, foi muito surpreendente pra mim perceber que sou tão querida por todos. 

Confesso, que a preocupação deles foi demasiadamente acima do necessário, mas é que devido aos tombos anteriores eles temiam uma recaída, e graças a Deus isso não aconteceu. Eu me recuperei antes do que eu imaginava. 

Não, eu não estou pronta pra outra, eu estou na minha e não quero mais gente de mentira por perto.

Eu estou bem com meu Sobrado, meu foco, e minhas contas que estão só aumentando. Sei que perdi coisas e oportunidades por causa daquele, como diz minha amiga: "Otário", e sabe essa palavra soou tão bem quando ela disse (risos) é perfeita pra ele. Porque ele foi otário ao me perder!

Mas eu penso que eu perdi coisas que posso recuperar, e ele? Ele perdeu uma mulher e tanto, que o amou, aturou todas as manias absurdas e surtos dele, que o amou do jeito que ele era, e ele nem me mereceu, nunca mereceu. Ele sim, ele perdeu muito mais do que eu.

Eu voltei a viver, a conviver com meus amigos, ir nas baladas que gosto, ficar e falar com os caras que curto, pego, e considero.

Eu descobri que eu ganhei. Eu não perdi, eu me livrei!! Até porque eu sou inteira demais, mulher demais, com sonhos demais, coisas que ele não iria saber lidar, merecer ou conquistar.

Eu mereço, quero e vou conseguir mais.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Tanatologia: o processo de morte.

Tanatologia, o estudo da morte.

Patricia Beatriz Denis Rodríguez, José Siliceo Benítez y Andrés Hermida Moreno

La muerte es un hecho trascendental que pone fin a la vida y que suscita en el hombre las más grandes reflexiones y profundas preguntas. El mundo occidental se caracteriza por tener la incertidumbre de la muerte, y con frecuencia sentimos temor de morir, aunque de antemano sabemos que es el único porvenir seguro que tenemos como seres humanos.
Filósofos y pensadores importantes que han existido a lo largo de los tiempos, como Platón, Aristóteles o Epicuro, han tenido como objetivo dilucidar el significado de la muerte y auxiliar al ser humano en su temor frente a ella. Las religiones o creencias en torno a la vida, como las de los judíos, cristianos, hinduistas, budistas y demás, tienen variados conceptos y rituales de la muerte, pues algunos creen en la posibilidad de la reencarnación o la resurrección, o de una vida eterna en el cielo o en el infierno.
El sentido de la muerte en el México prehispánico y en nuestras etnias actuales está ligado a ciertos dioses y a la vida después de la muerte; de hecho, el mexicano actual ha llenado su mundo de mitos y leyendas, de poemas, canciones, dichos populares y de una mezcla de temor y humor; incluso se dice que nos burlamos de la muerte o reímos de miedo, pero ¿estamos preparados para morir o para perder a un ser querido? Seguramente la respuesta será un rotundo no.
La muerte es un proceso natural de la vida, tan cotidiano como el nacimiento de un nuevo ser; el problema está cuando nos toca de cerca, pues en ese momento atravesamos por una serie de sentimientos tales como fragilidad, vulnerabilidad y amargura, los cuales no estamos preparados para enfrentarlos y vivir con ellos; la mente reacciona de manera diferente cuando este trágico suceso llega a nuestras vidas, y entonces las reacciones son intensas, con cambios psicológicos, conductuales y emocionales que marcan la vida por lapsos variables.
El duelo es el proceso que cada ser humano experimenta de diferentes formas e intensidades que varían según la edad, el sexo, el vínculo afectivo, la fortaleza emocional y espiritual y hasta la cultura a la que pertenecemos.
La finalidad del duelo es recuperarse de la manera más saludable en el tiempo más corto posible y alcanzar en ese tiempo el equilibrio emocional, y no transcurrir de un duelo considerado “normal” a padecer un duelo patológico, que es cuando se vive y se reacciona con sentimientos y emociones desproporcionados a los que se esperan cuando un ser amado muere. Este tipo de duelo requiere ayuda profesional inmediata.
Las etapas del duelo europeo difieren de las del mexicano y, en general, de las del latino, según opina la doctora Elisabeth Kübler-Ross, quien es considerada como la madre de la tanatología. Propone que la elaboración del duelo ocurre en cinco etapas: negación y aislamiento, ira, regateo, depresión y, finalmente, aceptación. En México, el doctor Alfonso Reyes Zubiría tiene una visión distinta respecto del proceso de duelo y de las emociones anteriormente descritas. Al mexicano –señala– lo caracteriza la religiosidad y el apego a la familia, ingredientes que lo hacen vivir estas etapas de manera distinta al europeo; refiere sentir una gran tristeza a lo largo del proceso de duelo, pero la religiosidad hace que alcance en la mayoría de los casos la aceptación mediante la fe. Las etapas que el mexicano vive son, entonces, la depresión, la ira, el perdón y la aceptación.
En ocasiones es posible sufrir síntomas idénticos a los de un proceso de duelo sin que se haya padecido la muerte de un ser querido debido a la ocurrencia de sucesos que pueden desencadenarlos, como una enfermedad incurable o terminal, un divorcio, la pérdida del trabajo o de un miembro anatómico, la ruina económica, una decepción amorosa, la prisión o un fracaso profesional, entre otros. El tanatólogo deberá asistir a estas personas para que logren la aceptación del hecho en estos casos, y orientar a la familia a vivir un proceso de duelo lo más saludable posible y en el menor tiempo, si hubiese ocurrido la muerte de un ser querido.
La tanatología es una disciplina científica que estudia las conductas que pueden representar una amenaza para la vida; es una ciencia multidisciplinaria de la que hoy se habla más frecuente- mente y que tiene resultados considerablemente útiles.
En la actualidad, hay un gran número de personas preparadas para ayudar a curar el dolor del proceso de morir, tanto en el enfermo como en la familia. El trabajo tanatológico no termina con la muerte de alguien, sino que continúa hasta que el familiar concluye su trabajo de duelo y llega a la verdadera aceptación de la muerte de su ser querido.

Para el lector interesado
Polo S., M.A. (2004). Tanatología con enfoque gestalt y humanista. México: Taller Abierto.
Rojo de la Vega, J. y Negrete, P. (2004). Un pésame para consolar. México: Diana.
Rojas P., S. (2005). El manejo del duelo. México: Norma.
Levinstein, R. (2005). Cuando alguien se va. México: Panorama.

Uma escolha, um caminho...

Diante de todos os acontecimentos que ocorreram na minha vida nos últimos dias tenho pensado muito na tal escolha.

Sabe se eu não tivesse me ofendido com a verdade dita por todos eu talvez estivesse trabalhando e consequentemente teria continuado aquele namoro de mentirinha, onde aquele cafa dizia me amar, mas teria a grana pra pagar as contas e a formatura, o que já estaria de bom tamanho.

Toda vez que terminamos um relacionamento nós queremos saber os motivos, dessa vez eu já imagina, confirmei no sábado, mas sabe nós quando amamos uma pessoa temos a incrível capacidade de acreditarmos no impossível, como por exemplo, em coisas do tipo, ele é velho e filhinho de papai mas vai mudar, ele não é maluco, ele não mente, ele vai ser diferente... E dessa vez eu não quis os motivos, porque eles apareceram ali jogados na minha cara e depois concretizados em palavras de alguém que nos conheceu. Isso foi suficiente pra eu entender tudo.

As pessoas se deixam e desistem pelo simples fato de o que sentem não ser o suficiente pra mantê-las ao nosso lado enfrentando a batalha. Como a irmã dele disse, "amor se constrói, e isso é a dois".

O que francamente sinto é uma decepção, uma frustração enorme, eu não devia ter deixado meu trabalho, eu devia ter saído dessa relação quando eu quis, porque eu tinha motivos, não devia ter deixado ele me enganar e usar por tanto tempo. Eu devia ter pelo menos uma vez ouvido a razão quando todo mundo disse ele é maluco e não te ama, deixe-o. Me dói muito ter sido burra. Não vi o que todos viram e ele como bom crápula provou que todos estavam certos.

Tenho pensado no JP, sinto saudade das nossas conversas do apoio que ele me deu, eu sempre brincava com a mãe dele que a forma na qual ela o fez era preciosa, uma pena ter feito só um JP, e de fato... Nunca mais encontrei alguém daquele jeito. Ainda o admiro muito.

Mas caráter por caráter o Sobrado também tem, nossa última conversa foi bem franca e falamos sobre coisas que nunca havíamos falado, reinou sinceridade e sorrisos também,  me sinto bem quando estamos juntos, ele me traz paz.

A Clau me disse pra não alimentar mágoas, lembrar dos momentos bons, e eu lembro que me sentia segura quando atendia aquelas ligações de madrugada, que hoje me trazem dúvidas sobre os reais motivos daquele ser estar acordado tão tarde da noite, eu adorava andar de mãos dadas com ele por quanto tempo fosse, amava nosso café, nosso açaí ou qualquer coisa que a gente fizesse juntos, caldo de cana, sorvete, chuva, pizza, angry birds, fazer as pazes era ótimo (risos).

Eu amava de verdade ter a minha vida em ordem. E hoje estou me sentindo incapaz, por falta de trabalho, foco e exausta por imaginar que jamais vou saber se ele fez isso por loucura ou falta de caráter. Aceito como provocações desnecessárias a explanação dele em fazer tudo o que não fez comigo com ela, sabendo que ela não deverá suportar o primeiro surto dele e jamais irá o amar como eu, sei que ele esta se apegando por medo e carência e que a probabilidade de se estabacarem é enorme. Mas isso não me diz respeito, tenho pena dela por tapar buracos e dele por não saber sentir, amar e dar tempo pra si, nada nele é organizado, nem o tempo pra organizar os sentimentos, se é que ele tem.

Peço todos os dias desde sempre conforto pra Deus, ajuda pra carregar o fardo que está tão pesado. só me sinto bem ao lado do Sobrado, é quando me sinto protegida. Também me sinto bem quando danço e quando estou na cidade onde moro, porque nessas horas sei que nada pode me machucar, adentrar pela porta e me acusar de coisas que não fiz ou que não sou.

Também me pergunto os motivos de eu não ter deixado ele, não ter traído (já que ele tanto me acusou), ter suportado tantos surtos e mesmo assim ele desconfiar tanto de mim. Sei que as pessoas que me alertavam queriam o nosso bem, e jamais "furar o olho dele", sei que alguns não gostavam muito de mim, porque eu não era daquele mundinho de riquinhos que não tinham horário pra nada. Pois apesar da pouca idade, eu aprendi a ter responsabilidade, sei que ninguém vai pagar minhas contas pra mim, se eu quero algo terei que conseguir sozinha. 

No fundo, sei que como todos os outros ele vai trombar comigo por aí, num futuro não muito distante, e aí eu espero que a loucura passe e o discernimento o lembre e o faça sentir sentimentos verdadeiros e bons com relação a nós, mesmo que quando esse tempo chegar seja tarde e eu já não sinta tudo isso por ele. 

Eu queria que a verdade que sinto e vivo fosse vista por todos. Porque eu não sou de mentira e nem meus sentimentos e objetivos.

Acredito muito em Deus, sei que apesar dessa dor enorme que estou carregando durante esse quase um mês será recompensada com muitas alegrias no futuro. Sei que Deus não faz nada sem motivo, e que já senti coisas piores antes, embora eu na época tivesse apoio.

Tudo passa, isso também vai passar!

Keep the faith!

domingo, 16 de março de 2014

One second

Veja!

Consegue perceber o quanto uma escolha, uma atitude podem mudar e muito a sua vida??

O link acima é um vídeo que visa nos fazer refletir sobre o quanto nossas atitudes podem mudar nossas vidas, como um segundo, uma decisão pode mudar tudo.

Nós, com tanta autonomia, inúmeras escolhas e com um tempo de escolha tão frágil.

Queria-te ainda querendo-me

Queria-te ainda querendo dividir quimeras comigo. Sinto-te tanta falta. Do seu perfume novo a seu barulhinho ao ajeitar a cabeça no travesseiro. Consolo esse meu, que lembra-me de ti. Recordo-me como se fosse ontem dos meus dizeres inventivos ao te conquistar, da amabilidade que nossos olhares comutavam e como ajeitava-me o sorriso para encostar no teu.
Sou um estranho ímpar, fiz descaso do teu amor, poupei nossa felicidade mutua pois julgava querer desbravar uma vida de venturas, e aventuras, inexistentes. Neste tempo fostes para-raio dos meus excessos e assim, julguei como passageiro um amor que nem parecia-me amor.
Deixei a casa vazia. Fui distante e frio. Larguei-te ao léu da saudade e optei por trilhar desajudado um caminho que cabia tanto nós dois. Hoje, de viseira longa sinto-te falta, do seus costumes doces, dos teus risos fáceis, dos nossos sonhos palpáveis.
Confesso-me que se pudesse faria tudo diferente, e hoje, te abraçaria com todo meu arrependimento. Frustração essa que não cabe em mim, saudade, mágoa e compunção se transam e criam laços, pertinentes a minha revolta de simplesmente não lhe suscitar mais.
Sonho dolorido. Pouco cabido à minha realidade. Que dribla os meus ímpetos e me traz ao chão. Chão que cheira a pó e que vem à tona, sem dó. Te perdi por imperícia minha. E hoje, permeio com a minha saudade e vontade de, ao teu lado, refazer nossas exclamações alegres.
Perdido nas águas da minha própria melancolia, confesso, só queria ainda saber nadar nas águas que já atravessei. Só queria-te ainda querendo-me.

Foi mais um...

Hoje foi mais um dia daqueles de guerra em que eu encerro mais uma fase, hoje foi um dia daqueles em que eu agradeço a Deus por ter dado o fora de perto de um crápula.

Hoje foi aquele dia que começou bem, e que começou cedo lá pela meia noite, fazendo o que eu gosto, com quem eu gosto, não, não era besteira, era beber com a The Best, responder meu tchuco de madrugada, acordar e encarar com determinação uma petição cabulosa.

Foi o dia eu que eu reafirmei minhas certezas e tive a resposta de todas as questões inerentes ao término do meu último relacionamento. eu de fato me envolvi com um cara maluco e mentiroso que desconhece o real significado da palavra amor e por consequência não sabe o que é um relacionamento.

O hoje a que me referi no início desse post é o dia 13, estou terminando ele no dia 16, domingo.

Me sinto perdida, é como se fosse um daqueles pesadelos em que você não consegue acordar, mas confesso não me arrependo de ter visto ou vivido nada. Aprendi a ouvir meus instintos, descobri que se relacionar com gente que é muito o oposto do nosso mundo não rola, que é de fulcral importância se envolver com gente que tem sanidade mental e caráter. Vi que ser filho de fulano ou ciclano nem sempre vai fazer com que a pessoa tenha o caráter dos pais, entendi que existe desestruturação em qualquer canto, independente de classe, às vezes as coisas acontecem dentro da casa das pessoas e elas não veem.

E no meio de tudo isso eu também me descobri mais, descobri a força que tenho e a maturidade que ando adquirindo, dói? Dói, doeu e ainda dói de vez em quando. Mas como boa guerreira que sou conhece essas batalhas e sei que ela vai ter fim, luto pra que termine logo, e dessa vez agradeço a Deus por não ter ido mais adiante, por ter ouvido minha orações e de fato me livrado de todo o mal.

Eu tô aqui meio angustiada, perdida, e sem entender o por quê de tudo acontecer comigo, é inevitável o questionamento do por quê comigo, se fiz tudo certo, mas é necessário tirar a lição desses momentos, aprender com tudo isso.

Eu quero um tempo pra mim, pra cumprir minhas metas.

E embora não tenha muito a ver com tudo o que disse, eu quero deixar um vídeo aqui que assisti hoje de manhã enquanto eu perambulava pelo Blog do http://www.entendaoshomens.com.br/ deixo aqui o link e reafirmo a minha fé de que tudo vai ficar bem, e que apesar das cicatrizes eu vou vencer mais essa batalha emocional.

Tem gente com problemas bem maiores e com dificuldades bem mais extremas que sobrevivem diariamente, devo assumir que o meu problema parece grande porque é meu, mas que tem gente com problemas maiores.


Amém!!


terça-feira, 11 de março de 2014

Paciência de Jó

Não vou te convencer do seu gostar, as meninices já deveriam ter passado, as meias verdades evaporado, mas a minha paciência se perdeu no meio das tuas indecisões. O seu problema é achar que todo mundo é palhaço e vive a seu bel-prazer. Acorda pra vida, sai desse teu mundinho bolha, ninguém é idiota para ficar perdendo tempo num jogo onde você quer vencer sozinha.

Pare de criar teorias milenares para tentar me conquistar. O que me conquista é você ser você, sem essas amarras desnecessárias, sem enrolações de menininha de dezoitos anos… Estou aqui sentado na porta da tua casa e você aí pensando se vai me responder a mensagem de ontem com um ok ou um emoticon.

Não tenho mais paciência para lutar contra essa “dificuldade” dissimulada.

Gosto de um gostar direto, sincero, sem definições de certo ou errado, sem pesos ou mágoas de relacionamentos passados, onde uma leve dificuldade até atrai, mas o impossível desanima. Gosto do simples, eu e você, sem turistas, quer mais simples do que isso?

Trabalho novo, fé e Valesca Popozuda...

Aí tu começa a ler isso aqui e pensa o que que uma coisa tem a ver com a outra??
Risos, calma, já explico. Não! Não é a minha incrível mania de misturar as conversas, ao menos, não dessa vez.

Ontem eu estava meio down no pc, fuxicando tudo no youtube como de costume, andei ouvindo uma música chamada Mozão do Lucas Lucco, genteee que música linda até o cara ficou bonito cantando ela, aproveitando ouvi uns pagodes e pedi pra minha The Best me enviar umas músicas que ela tava me devendo risos, ela aproveitando pra me dar um up, enviou os pagodinhos do Di e a nova da Valesca, beijinho no ombro. Coloquei toda essa mistura no celular e um pouco das agitadas do Luan Santana e parti pro meu novo trabalho.

O dia foi tranquilo, só mudei de escritório, ligo pra Santa Catarina, tento localizar empresas em Florianópolis e Joinville, e continuo peticionando, tudo na rotina, tudo do mesmo jeito, apenas com timbre diferente.

A hora do almoço e quando bate 16h dá uma certa agonia, uma angústia desnecessária, é a saudade que bate com tudo na porta, respirei fundo, engoli o choro, não mandei o "eu te amo" nem o "estou com saudade" que eu queria mandar.

Sai do trabalho, aumentei o volume, digo, coloquei no máximo (risos), e sai caminhando por um dos lugares que mais gosto, o Largo da Ordem, lá que eu fui batizada, lá que ele me levou pra almoçar como presente de aniversário, lá que eu bebo no Fire Fox, lá que tem motos e música... O verdadeiro antro do desestress (se essa palavra não existe, grife, estou inventando, se existe, bom você entendeu!).

Quando tocou a música da Valesca pela milésima vez eu parei e pensei, poxa a vi no legendários no final de semana, ela ta se vestindo melhor, eu não tenho esse preconceito de ouvir funk, eu tenho preconceito com gente falsa, o resto, que façam o que quiserem, afinal, todos pagam impostos e são considerados iguais perante a Lei, conforme a Constituição. Aí, comecei a pensar que poxa, a gente nunca sabe pelo que as pessoas passaram ou que barra estão enfrentando, semana passada mesmo eu passei o dia no hospital com a minha mãe, eu tô sem um puto tostão na carteira, mas eu sei disso porque é comigo. E o resto?

Uma vez pensei em virar piriguete, mas essas que só usam os caras, a grana, que só ficam com o cara se ele tem carro e banca cada bala que elas comem, cada batata frita, nunca pedem nada, nunca dão presentes. Tudo bem, pra ganhar presente meu o cara sei lá, eu tenho que gostar muito do cara, diferente das minhas amigas, e mais ainda da minha família.

Mas sabe o que todos temos em comum?
Tanto as meninas piriguetes, quanto a pessoa cheia de problemas, e eu com relação a tudo na minha vida?
Eu aprendi a ter fé, eu quando perdi o João Pedro aprendi muita coisa com a Palavra, é, com a bíblia, aprendi a agradecer, a pedir, a aceitar. E hoje, enfrentando essa catástrofe que está meu coração e minha cabeça eu mantenho uma fé absurda, uma coisa que me diz que tudo vai ficar bem, que Deus sabe o que faz, e ouvindo funk e ela falando que usa Deus de escudo, cara só quem ama de verdade sabe a dor de um fim, a dor de levar um tapa na cara com palavras, a frustração enorme que é uma decepção.

Digo e repito a minha dor sempre vai ser maior porque sou eu quem sinto e a tua será maior do que a minha pelo mesmo motivo.

Mas sabe, que seja funk, louvor, rock, blues o que for, que seja na umbanda, no evangelho ou no catolicismo, que o mundo, que as pessoas nunca percam a fé em Deus, no amor e em dias melhores.

Que a gente nunca esqueça que não há mal que dure para sempre.

Tudo passa e tudo termina bem, se não está bem é por que ainda não acabou!

E como diria o pastor do Bola (Bigardi): "Amém????" "Amém!!"

Paizinho Amado, que seja feita a Sua vontade.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Uma coisinha..



Escrevi inúmeras cartas e bilhetinhos, que jamais tive coragem para entregar ao L., dentre eles achei um que assim diz:


"Nós dois. A combinação mágica, duas palavrinhas simples, mas tão poderosas, capazes de selar o acordo."

Provavelmente trecho de cinquenta tons mais escuros. Livro que eu li durante a nossa relação, e por falar nisso, deixei parado lá Madame Bovary... Eu estava gostando, e era tão mais gostoso ler com ele do lado...

Enfim, que fique aqui os bilhetinhos... Porque estou jogando esse papelzinho fora, que fique apenas o registro da vontade que tive.

domingo, 9 de março de 2014

Preciso explanar!

Ontem tive um dia de cão, ouvi coisas que não devia, senti coisas que não precisava e não merecia. Esse é o preço por escolher insistir em um erro, por acreditar em quem não se conhece, e nesse caso o não se conhece vai além de não conhecer a pessoa, chega ao fato da pessoa não se conhecer, o que a torna indecisa, e ainda mais quando essa mesma pessoa não conhece sentimentos.

Pela primeira vez na minha vida termino um relacionamento sem me sentir a pessoa absolutamente culpada pelo fim, não que eu tenha sido a culpada pelo término dos meus relacionamentos anteriores, mas sim, pelo fato de que dessa vez eu tive essa sensação de início.

Reconheço meu gênio (ruim), minha carência, minha teimosia, meu autoritarismo.
Mas reconheço que eu desde o início fui a primeira a apostar que isso não ia dar certo, e com o passar do tempo fui "adquirindo" certeza quanto essa aposta. E apesar de tudo, pelo que eu sentia por essa pessoa, que amei, mesmo com todos os defeitos e sua demasiada lerdeza, também claro, por suas qualidades, aceitei seus defeitos, suas incertezas, seus ciúmes descabidos, suas cenas noturnas desnecessárias e tentei.

Ouvi coisas de pessoas próximas, analisei comportamentos, tanto os meus quanto os dele, vi que éramos e somos de mundos diferentes, nosso grau de responsabilidade é deveras diferenciado, a idade não importou, o que eu realmente considerei e muito, foi o egoísmo o jeito mimado de levar a vida, aquela moleza e dúvida aparente de quem não tem necessidade de fazer nada. Obviamente preciso esclarecer que não digo isso apenas da parte financeira.

Verifiquei que a confusão era tanta que além da indecisão estava tornando tudo em volta, além da relação é claro, um caldeirão problemático, e aqui deixo minha dica, se você já tem problemas não se junte com alguém que tem mais problemas do que você.

Hoje, quero fazer uma postagem extensa, aproveitando-me do fato de não estar sob o efeito do meu calmante, nem de bebida, ou chorando, estou apenas tomada pela minha razão, pela razão que obviamente acho que tenho. Eu não quero passar meses falando sobre isso como fiz anteriormente, dessa vez eu quis e fiz tudo diferente e o fim também quero que seja menos doloroso se é que vai ser possível.

Primeiramente, quando você quiser terminar com alguém termine, não seja pau no cú e fique ligando demonstrando uma preocupação que você não tem, pedindo um tempo, dizendo que tem dúvida, e nem diga que gosta da pessoa, se você gostasse não estaria terminando, pedir um tempo é submeter a pessoa a uma dúvida, que diga-se de passagem é uma das sensações mais fdp que existem.

Quando você for falar eu te amo, tenha certeza de que o que você sente é amor, é sentimento, é aquilo que não sabemos denominar, mas que consiste numa vontade absurdamente enorme de estar com aquela pessoa e ter admiração por ela, o desejo de estar junto, de cuidar, de crescer e resolver coisas juntos, se não provavelmente é apenas paixão, e como é de sabença geral, paixão meu bem, é fogo de palha, é fraco, passa rápido e é bem diferente de amor.

Quando tiver dúvida sobre o que sente, desista, pois se o que sente ou quer fosse algo que você quisesse de verdade te garanto, você não teria sombra de dúvidas e simplesmente faria, não iria pensar se sim ou não.

Antes de namorar uma garota, peça ela, fale "FULANA, você quer, ou aceita namorar comigo?!". Desta forma, com essa única frase, você esclarece a porra do tipo de relação que vocês irão ter, e isso é coisa que um cara correto faz.

E aah! Antes de dizer isso pra girl, verifique algo importante, você realmente quer uma namorada. Se você realmente é hétero sexual (Se você for bi, ao menos avise a moça!).

Se você sofrer algum transtorno mental, algum drama, trauma, relate isso, sabe cara, ninguém é obrigado a suportar mudanças drásticas de humor o tempo todo, sem contar que isso causa um número elevado de discussões desnecessárias.

Seja sincero, sonhar não paga imposto, mas tudo o que você diz pra alguém faz com que de certa forma essa pessoa repense seus planos, considere sempre o fato de que ninguém namora pra terminar, todos namoram visando um futuro juntos.

Jamais, eu disse jamais, trate a guria de uma forma quando estão sozinhos e de outra na frente dos seus amigos, ou dos seus pais. Separe amigas de biscates e respeite quem está ao seu lado, lembre-se, respeito é a base de qualquer relação, isso inclui não só sua (seu) namorada (o), mas também, sua mãe, sua família, seus amigos.

Se por acaso, você preferir passar 90% do seu tempo com seus amigos, no computador, ou jogando na cara da guria o tempo que passa com ela ou falando com ela, termine!! Aliás, nem comece nada.

Quanto as redes sociais, assumir um namoro publicamente inclui mudar a merda do seu status nas redes sociais, considerando o post que fiz a quase um mês atrás, a mudança de status atribui confiança pro seu parceiro, faz com que ele não fique imaginando que você está escondendo ele. Pelo mesmo motivo, vale a pena lembrar que ficar aceitando qualquer um, de papinho de madrugada na frente do parceiro é canalhice, ou galinhagem, como quiserem, esse ato te atribui o risco de levar uns tapas, de magoar o outro e colocar caraminholas onde não tem, o tal chifre em cabeça de cavalo.

Beba, use drogas, faça o auê, mas cuidado com as merdas que saem da sua boca!
A ressaca e a "bad" passam, mas teu parceiro embora saiba ou esteja junto enquanto você entorna uma bera, ou fuma uma vela, não irá esquecer tudo que você fez ou disse, seja pra ele(a) ou para os outros.

Não seja estúpido com alguém que ama você, você pode fazer isso com a sua mãe, que te conhece tua vida inteira e pode ter a paciência de evitar de dar um tapa bem dado na lata, mas não com quem te ama, seja homem ou mulher, alguém que você sabe que te ama. Jamais chegue e fale coisas do tipo "quem você pensa que é?", "Você não está na sua casa!", "Eu passo a maior parte do tempo com você!", "Eu marquei com ela, mas não fui", entre outras milhares de coisas que magoam, demonstram sua falta de sentimento e educação. Não adianta ler e entender livros do Freud e ter mil diplomas se não tens a sensibilidade de tratar os sentimentos verdadeiros de alguém.

Por fim, quero dizer que estabeleci critérios que foram cumpridos por ele, que amei e ainda o amo de verdade, mas que me decepcionei com tanta falta de decisão e mudança de sentimentos.

Que me magoei inúmeras vezes, que talvez tenha sido relevante os ensinamentos que me deixou, me fez crer em mudanças, aprendi a ter paciência (com ele), descobri novos lugares, conheci pessoas novas (adorei algumas), tenho aqui guardado pra sempre aquele sorriso que foi só meu, tenho comigo os favores do destino que me fez encontrá-lo na noite do dia 29 numa balada qualquer, na livraria, no semáforo. Felicidade era acordar ao lado dele, dormir juntinho, ouvir ele falando de qualquer coisa, ser acordada de madrugada por causa daquele ciúme e daquela angústia repentina (mas por vezes gostosa), qualquer coisa que viesse dele me fazia pular de alegria, sentir aquele frio na barriga, ver ele por 5 minutinhos que fossem fazia meu dia feliz.

Hoje tenho momentos em que sinto raiva, e outros irritada por ele ter esses defeitos. Não tenho a esperança que tive durante a semana em que ele pediu o tempo que acreditei que era tempo. 

Hoje também, tenho o carinho de alguém que jamais imaginei que ia me dar atenção ou se abrir comigo, tenho meus amigos todos próximos novamente e mais uma dor pra superar, uma ferida aqui pra cicatrizar. 

Eu jamais vou esquecer de nós, e nem deixar de sentir de forma breve a decepção por não existir mais o nós, pelo medo de perdê-lo ter se concretizado.

Fomos egoístas, e o egoísmo (ou talvez a falta do sentimento "amor") dele foi supremo de tal modo, que sequer quis tentar, quis ficar junto para superarmos, e isso me faz crer que não fui importante o suficiente, que tudo que ele diz agora é mentira, assim como o tal amor que ele acha que passa de um dia para o outro. Sinto pena por ele não conhecer a grandeza de tal sentimento e não manter quem quer o bem dele.

Sinto muito por ele não cumprir tudo o que me disse na noite de uma quarta-feira qualquer ao telefone, quando conversávamos como pessoas maduras sobre a vida dele e a dúvida de suas escolhas, se ele tivesse cumprido as mudanças, ou ao menos 5% delas, talvez tudo tivesse outro rumo, que no caso, beneficiaria muito mais a vida dele do que nosso relacionamento, mas que iria me deixar mais confiante e feliz ao lado dele.

Assim, depois de todo esse tempo, que apesar de curto pareceu décadas, de todo amor que dei, e que senti, embora eu saiba que a saudade irá bater por algum tempo na minha porta, eu deixo ele com todas as suas qualidades, beleza, com tudo de bom e ruim que me proporcionou, com tudo que eu sempre procurei em alguém para trás.

Como "ela" me disse, e ele também, do amanhã nada sabemos, mas eu sei que o que sinto hoje não irá ser igual amanhã, e que eu só quero mesmo que ele cresça e aprenda. Que descubra e sinta o amor de verdade, e que não machuque mais ninguém com suas atitudes e palavras.

Pra fechar, frase do "NEO".

"Amigo, tenho fome de paixão. Tenho percebido nos últimos tempos, o quanto é difícil dizer “eu te amo”, de verdade. Não aqueles fúteis, vazios de lógica, de sentido, que a gente ouve todo dia por ai. Tenho sentido, cada dia mais, dificuldades em amar alguém, só pelo fato de que as pessoas não se deixam amar." (Matheus Rocha)

sábado, 8 de março de 2014

No Dia Internacional da Mulher

Eu que não tenho pai e tô passando pelo fundo do poço de novo, ao rolar pelas atividades facebookeanas encontrei um texto do Tico Santa Cruz, e li ali tudo que eu precisava ouvir, esse cara é foda!!

"No dia das mulheres deixo um recado a minha filha: 

Minha filha, o amor é o fio condutor de uma vida repleta de felicidade e realizações, mas não existe príncipe encantado e HOMEM nenhum no mundo merece seu sofrimento, de forma que JAMAIS jogue a responsabilidade da sua felicidade em outras pessoas. Isso não se trata de egoísmo, trata-se do entendimento de que para sermos felizes, primeiro temos de entender que não é uma obrigação, caso o contrário a busca lhe conduzirá sempre ao caminho da necessidade alheia e cada coração tem sua particularidade. Respeite seu coração e ouça o que ele tem a dizer. Não tema o sofrimento, mas evite sofrer por algo ou alguém que não lhe mereça.

Com amor..."


O sofrimento de fato só é causado por aquelas pessoas que desconhecem o amor e o sofrimento e que não merecem nenhum sentimento.

Que sempre existam homens como o Tico, que existam pais cuidadosos e presentes e que todo sofrimento seja passageiro, mas que ensine tudo que precisamos.