terça-feira, 11 de março de 2014

Trabalho novo, fé e Valesca Popozuda...

Aí tu começa a ler isso aqui e pensa o que que uma coisa tem a ver com a outra??
Risos, calma, já explico. Não! Não é a minha incrível mania de misturar as conversas, ao menos, não dessa vez.

Ontem eu estava meio down no pc, fuxicando tudo no youtube como de costume, andei ouvindo uma música chamada Mozão do Lucas Lucco, genteee que música linda até o cara ficou bonito cantando ela, aproveitando ouvi uns pagodes e pedi pra minha The Best me enviar umas músicas que ela tava me devendo risos, ela aproveitando pra me dar um up, enviou os pagodinhos do Di e a nova da Valesca, beijinho no ombro. Coloquei toda essa mistura no celular e um pouco das agitadas do Luan Santana e parti pro meu novo trabalho.

O dia foi tranquilo, só mudei de escritório, ligo pra Santa Catarina, tento localizar empresas em Florianópolis e Joinville, e continuo peticionando, tudo na rotina, tudo do mesmo jeito, apenas com timbre diferente.

A hora do almoço e quando bate 16h dá uma certa agonia, uma angústia desnecessária, é a saudade que bate com tudo na porta, respirei fundo, engoli o choro, não mandei o "eu te amo" nem o "estou com saudade" que eu queria mandar.

Sai do trabalho, aumentei o volume, digo, coloquei no máximo (risos), e sai caminhando por um dos lugares que mais gosto, o Largo da Ordem, lá que eu fui batizada, lá que ele me levou pra almoçar como presente de aniversário, lá que eu bebo no Fire Fox, lá que tem motos e música... O verdadeiro antro do desestress (se essa palavra não existe, grife, estou inventando, se existe, bom você entendeu!).

Quando tocou a música da Valesca pela milésima vez eu parei e pensei, poxa a vi no legendários no final de semana, ela ta se vestindo melhor, eu não tenho esse preconceito de ouvir funk, eu tenho preconceito com gente falsa, o resto, que façam o que quiserem, afinal, todos pagam impostos e são considerados iguais perante a Lei, conforme a Constituição. Aí, comecei a pensar que poxa, a gente nunca sabe pelo que as pessoas passaram ou que barra estão enfrentando, semana passada mesmo eu passei o dia no hospital com a minha mãe, eu tô sem um puto tostão na carteira, mas eu sei disso porque é comigo. E o resto?

Uma vez pensei em virar piriguete, mas essas que só usam os caras, a grana, que só ficam com o cara se ele tem carro e banca cada bala que elas comem, cada batata frita, nunca pedem nada, nunca dão presentes. Tudo bem, pra ganhar presente meu o cara sei lá, eu tenho que gostar muito do cara, diferente das minhas amigas, e mais ainda da minha família.

Mas sabe o que todos temos em comum?
Tanto as meninas piriguetes, quanto a pessoa cheia de problemas, e eu com relação a tudo na minha vida?
Eu aprendi a ter fé, eu quando perdi o João Pedro aprendi muita coisa com a Palavra, é, com a bíblia, aprendi a agradecer, a pedir, a aceitar. E hoje, enfrentando essa catástrofe que está meu coração e minha cabeça eu mantenho uma fé absurda, uma coisa que me diz que tudo vai ficar bem, que Deus sabe o que faz, e ouvindo funk e ela falando que usa Deus de escudo, cara só quem ama de verdade sabe a dor de um fim, a dor de levar um tapa na cara com palavras, a frustração enorme que é uma decepção.

Digo e repito a minha dor sempre vai ser maior porque sou eu quem sinto e a tua será maior do que a minha pelo mesmo motivo.

Mas sabe, que seja funk, louvor, rock, blues o que for, que seja na umbanda, no evangelho ou no catolicismo, que o mundo, que as pessoas nunca percam a fé em Deus, no amor e em dias melhores.

Que a gente nunca esqueça que não há mal que dure para sempre.

Tudo passa e tudo termina bem, se não está bem é por que ainda não acabou!

E como diria o pastor do Bola (Bigardi): "Amém????" "Amém!!"

Paizinho Amado, que seja feita a Sua vontade.

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