sexta-feira, 19 de julho de 2013

O verde dos teus olhos!


Não! 
Não é o Índio, é um Sobrado!! rsrs 

É um Sobrado muito bem feito, de blocos de concreto, e o concreto nunca teve muito significado na minha vida, até a ultima quarta feira, é um sobrado que tem uma excelente biblioteca e está reformando uma lareira!

E pra quem não entendeu, saiba que eu ainda não entendi, é que homens são criaturas indecifráveis.

E eu não quero entender, eu decidi que eu nem quero saber, eu só quero aproveitar o refúgio daquele momento, aquelas horinhas de paz, de sorrisos, deitar ali naqueles braços e esquecer que eu vou precisar sair dali e voltar pra geleira da minha vida.

Eu queria ficar ao menos um mês sem sair daquele quarto, só pra gente ficar rindo, queria que ele continuasse com aquele questionário, sobre medidas e empresas, contando qualquer coisa só pra eu ouvir a voz dele por mais tempo, qualquer papo, qualquer coisa naqueles braços e no calor das cobertas, com aquele sorriso perfeito, branco e alinhado que aliado aquele par de olhos verdes e o charme daquela barba por fazer, com aquele timbre de voz, me fazem perder o ar.

Ele tem tanta determinação, dedicação, ele é tão impossível de descrever...

Eu não espero nada pra ser sincera, apenas aproveito o momento. 
Quero só a paz que os momentos me proporcionam e isso basta.

Sem saber, ele cuida de mim, e quem sabe eu também não esteja fazendo o mesmo por alguns instantes.


A ansiedade! (2)


A falta, os finais do dia, as sextas, sábados e domingos, são piores.
O remédio ajuda, mas um dia sem ele é difícil, o que comprova dependência.
Obviamente não precisava ouvir de amigos e especialista que isso não vai passar já, sei quem sou, o que sou e o que serei.

O dia é fácil de levar, muito trabalho, os dois primeiros dias após a intimação hierárquica foram mais sustentáveis e definidos, agora me envolvo mais em tudo, eu precisava desse puxão.
Mas penso em tudo que tem pela frente e no que sinto, penso em tudo e esqueço, e lembro e repenso!
Não amei muitas vezes, tropicar com alguns por aí é simples, é fácil, sobreviver a tudo isso, não!
Eu tenho esperança que vai aparecer alguém sabe, alguém que vai me fazer feliz, e vai realizar tudo aquilo que eu quero e espero, não vai prometer nem questionar, apenas cumprir.
Espero que esse medo evapore.

Por outro lado, nem sei mais como agir, não sei mais conquistar, ou tentar, na verdade não sei o que quero!
De antemão sei que é mágoa, por outro lado é porque apesar de tudo ainda amo, mesmo depois de tudo, é difícil esquecer. E assim existe uma permanente tempestade dentro de mim. Ela cessa com algumas alegrias momentâneas, mas no fim é sempre igual, lembro dele, e depois em tudo que aconteceu, e nem tudo mundo nota, nem todo mundo entende. E às vezes eu acho um saco eu ainda sentir tudo isso, como eu queria um botão pra deletar, pra não enlouquecer. 

A lição que ficou não vale a dor que sinto. Tudo bem se não deu certo, mas acho que chegamos muito perto, apesar de tudo. Fico em paz com minha consciência, mas sou assombrada pela injustiça de tudo.
Quero muito o ponto final, mas quero ele da forma justa, com honra e verdade!




O problema!



Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:
"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.
Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".
Ela continuou:
"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Então lembre-se de "largar o copo"... 




(O problema é que ainda não aprendi a largar o copo! :( )

domingo, 14 de julho de 2013

Trechos da minha vida I - Before a jumping.


A Sra. tem certeza?
Relembro de tudo, foco nos últimos acontecimentos e respondo á ela com frieza, "tenho"!
Foi a terceira vez que ela perguntou em menos de 2 minutos.
Após minha afirmação ela disse, sabe que agora não tem volta né?
E pensei, e respondi, "eu sei, entendo muito bem tudo isso aqui".
Sai de lá ouvindo a nossa música preferida, chorando, resolvi caminhar, pensei em tudo, sentei num banco de uma Rua movimentada, ninguém iria notar minhas lágrimas, ou meus sentimentos. Um dia passamos por ali juntos! E parecia que fazia tanto tempo, anos, mas faziam apenas alguns meses.
E Deus como foi difícil, como demorei, e reconheço, o quanto fui tola.
E sentada ali, revendo tudo que eu sabia que iria passar, sabendo de tudo que poderia acontecer a nós, senti não só raiva, mas também saudade, angústia, um tristeza sem tamanho, uma confusão indescritível de sentimentos. De tudo que pensei na vida nunca imaginei essa situação, de tudo que vivemos nunca imaginei esse final. Eu nunca imaginei final.
E o que dói mais? 
Não fomos nós, foram as mentiras, foram as coisas que ela impôs, inventou e quis. Foi o ponto em que as coisas chegaram e o ponto. Foi tudo o que me fez e me vai fazer passar, foi tudo que vai causar a nós e a ele.
Infelizmente não teve jeito, e hoje penso que não teria. Nunca vi um casamento a 3 dar certo, ou ser denominado como casamento.
E por Deus, eu nunca fui tão maltratada por alguém, e quando eu chorava ele não perguntava o que eu sentia, se podia fazer algo, falava pra eu parar de chorar.
Como pude me envolver e sonhar, planejar qualquer coisa ao lado de um ser desse?
Passamos tempos ao lado das pessoas e não conseguimos conhecê-las verdadeiramente, todos mentem.
E bastava ter ouvido o House e as centenas de pessoas que me diziam, isso não vai dar certo, pare!


Além do remédio, a terapia!



O bom e velho desabafo, a má e desconcertante exposição!
Talvez eu seja de fato muito má, eu guardo muita coisa, sou ruim demais,
sou aquela que se brigar com você e dormir do seu lado vai rejeitar seu cobertor, mesmo que esteja muito frio, meu ex "..." comprova e lembra, sou ruim até dormindo porque não esqueço que brigamos. 
Mas acho que sou ruim demais, porque eu também sou boa e boba demais, eu não confio e nem amo todo mundo, eu tenho princípios e sentimentos.

Tantas coisas acontecem com a gente, muita coisa aconteceu em um período de tempo muito curto na minha vida, essa semana foi tão surpreendente, e com uma "mijada", um puxão de orelha necessário o mundo se reabriu pra mim, o papo com alguém hierarquicamente e muito importante me fez entender tudo, as atuais figuras masculinas da minha vida, e graças à Deus ouvi.

Assim, deixei de me focar no que não tem salvação, voltei a viver e me cuidar, mais do que eu já estava, voltei infeliz ou felizmente a tomar meu remédio "anti ansiedade", preciso separar a ansiedade da realidade e quando estamos bem com nós mesmos, é exatamente como uma amiga minha me diz, tudo fica bem.

Desde a primeira vez que perdemos o sentido da vida, o que obvia e infelizmente não acontece apenas uma vez nós aprendemos a ver quem somos e procurar a lidar da melhor forma com a referida situação que deveremos enfrentar, e como eu queria falar declaradamente aqui tudo que sinto, mas não posso, como operadora do Direito mantenho meus limites por precaução e pela nova determinação de me preservar mais, no mundo virtual, devido alguns pedidos de alguém importante pra mim, minha irmã! Eu queria muuuito falar aqui tudinho, como eu podia falar antes, mas meu cantinho não é mais tão restrito quanto antigamente.

No mais, posso dizer que essa semana foi de mudança, e também me fez perceber quem realmente vai estar ao meu lado, aí eu comecei a chorar aqui.. rsrs
Algumas pessoas nem me conhecem tanto, ou a tanto tempo, e fico feliz por gostarem de mim do jeito que sou, por permanecerem ao meu lado ouvindo eu repetir um milhão de vezes as coisas pelas quais estou triste, magoada e tentando superar. Fico feliz por ter boas amigas, por ter conhecido Deus quando terminei com o Jan e hoje saber lidar de uma forma menos drástica com a situação atual.

Mas também estou feliz!
Tenho mais uma conquista, que alcancei sozinha.
Tenho muito pouco tempo pra me tornar uma bacharel em Direito, tenho conhecimento jurídico que conquistei também sozinha e que permanecerei tentando manter e atualizar.
Como disse anteriormente percebi que existem pessoas que me admiram e que gostam de mim, pessoas que eu nem imaginava que se importariam e que me dariam uma força, um up.
Tenho Deus, mexendo no meu destino, colocando o Jan numa agência próxima ao meu trabalho e rindo do meu jeito. Cássia Eller estava certa, "Deus é um Cara gozador, adora brincadeira!". Mas deixo ele lá, eu cá, deixo nossa história ali.

Me mantenho com a engenharia e a biotecnologia rs tentando no mais, não pensar em como seria...



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Vá, eu deixo!


Deixe que vá, não tente impedir. Por mais que o ame, por mais que doa a despedida, deixe que vá. É melhor ficar com a saudade do que conviver com a tristeza de quem já não quer ficar. A saudade passa, a tristeza talvez não.