sexta-feira, 19 de julho de 2013

A ansiedade! (2)


A falta, os finais do dia, as sextas, sábados e domingos, são piores.
O remédio ajuda, mas um dia sem ele é difícil, o que comprova dependência.
Obviamente não precisava ouvir de amigos e especialista que isso não vai passar já, sei quem sou, o que sou e o que serei.

O dia é fácil de levar, muito trabalho, os dois primeiros dias após a intimação hierárquica foram mais sustentáveis e definidos, agora me envolvo mais em tudo, eu precisava desse puxão.
Mas penso em tudo que tem pela frente e no que sinto, penso em tudo e esqueço, e lembro e repenso!
Não amei muitas vezes, tropicar com alguns por aí é simples, é fácil, sobreviver a tudo isso, não!
Eu tenho esperança que vai aparecer alguém sabe, alguém que vai me fazer feliz, e vai realizar tudo aquilo que eu quero e espero, não vai prometer nem questionar, apenas cumprir.
Espero que esse medo evapore.

Por outro lado, nem sei mais como agir, não sei mais conquistar, ou tentar, na verdade não sei o que quero!
De antemão sei que é mágoa, por outro lado é porque apesar de tudo ainda amo, mesmo depois de tudo, é difícil esquecer. E assim existe uma permanente tempestade dentro de mim. Ela cessa com algumas alegrias momentâneas, mas no fim é sempre igual, lembro dele, e depois em tudo que aconteceu, e nem tudo mundo nota, nem todo mundo entende. E às vezes eu acho um saco eu ainda sentir tudo isso, como eu queria um botão pra deletar, pra não enlouquecer. 

A lição que ficou não vale a dor que sinto. Tudo bem se não deu certo, mas acho que chegamos muito perto, apesar de tudo. Fico em paz com minha consciência, mas sou assombrada pela injustiça de tudo.
Quero muito o ponto final, mas quero ele da forma justa, com honra e verdade!




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