quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Enfim novembro!

Pra não dizer que sou de gelo, vou falar de amor!
Pra tu não dizer que sou ruim, vou confessar que ainda lembro.
Tu não precisava me enviar convite, a data jamais será esquecida, mas eu não irei, eu não topo mais nosso clímax que já vai pra quase uma década de duração.
Amor de verdade não morre, mas muda, se altera com a vida e o passar do tempo.
Pega teu baixo, sobe no palco, toca as músicas que ouvíamos juntos, faz os acordes e melodias em que eu dei pitaco, canta a música que fez pra mim, diz que me odeia por aí, e depois se contradiz e repete pela milésima vez que nossa história devia estar nos livros.
Tromba comigo no caixa ou no totem do banco, sorri, me encontra no pub e reclama da minha maquiagem, reclama de tudo que uso, só porque esqueceu que não sou mais tua.
Admira o fato do nosso gosto ainda ser o mesmo, repete em bom tom que eu cresci, mais do que tu imaginava, que depois da gente não existiu entre São José e Curitiba casal mais doido, que não houve em nossas vidas, pessoas que nos trouxessem a bendita e infinita afinidade que tínhamos, e que a XV nunca mais viu casal mais bobo e que nunca mais tu saiu assoviando no meio do trabalho.
Explana que me olha de canto e conta por aí que eu tava bonita, e que acha que eu te esqueci (suspirando e dizendo enfim!).
Sem ter certeza se era isso que tu queria de verdade.
Enfim, dezembro está chegando, enfim, novembro está acabando, e o que eu sentia morreu faz uns anos, quando tu deixou a hombridade de lado, justo a qualidade que mais admiro. Não tem horóscopo que traga de volta encanto, não tem desculpa que que sirva de super bonder para confiança.
Quando nossos sonhos deixaram de ser um só e Under The Bridge perdeu o sentido, foi ali que terminamos, fica aí ouvindo ele falar da Dani, que vai ser sempre a garota dele e que você não tem mais a tua.
Amor fraternal sentirei por ti até o fim de meus dias, gratidão pela mulher que você fez eu me tornar terei eternamente, lembrarei até o fim de seus conselhos, e do teu abraço que foi por anos meu porto seguro.
Parabéns, pra você que é a minha referência amorosa mais sincera e profunda, e que deixou em minha vida apenas a vontade de encontrar alguém com as qualidades e poder de me proporcionar amor de verdade com boa música e sorrisos em todos os lugares.
Continue realizando nossos sonhos sozinho, espero que tenha percebido que Cancún é belo, mas que o sonho era meu e a Tequila do México, a tua primeira foi pensando em mim, de acordo com o nosso livro de metas e sonhos.
que por sinal só vi igual no filme Marley e Eu.
Se acalma, entenda, nós acabamos, mesmo com todo esse sentimento puro que ficou, segue aí, que aqui eu já segui. 
Amor igual não há, mas pode existir um melhor! 
Assim espero. 
Acredite nisso também!


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eu queria desejar

Eu queria ter alguém que eu desejasse ter ao meu lado, eu queria amor, mas amor com toda a intensidade e reciprocidade que há nesse sentimento sem definição, nessa palavra tão curta e infinita.

Eu queria ouvir alguma música e lembrar de alguém fosse alegre ou triste, eu não queria estar vazia, olhar pra esses corpos sem sentimentos, eu queria não procurar perfeição, eu queria morrer de amores novamente.

Não queria estar assim sem amor, sem dor, sem raiva, essa neutralidade está me consumindo. Isso de saber o que a pessoa quer e deixar ela pra lá, essa coisa de achar que sabe tudo, de querer perfeição, de querer posse, um mundo, um tudo, um alguém, um só.

Queria alguém pra me bagunçar, pra me ligar, pra me atrapalhar e enlouquecer, alguém pra me questionar e me fazer pensar "onde ele está?".

Fato é que eu mudei demais, e essa mudança acabou por destruir as correntes que me prendiam a certos sentimentos, e enquanto não aparecer alguém bom o suficiente pra me fazer enfrentar o mundo e acreditar em promessas eu não saio da minha zona de conforto.

O lado bom é que eu não volto ao passado, a não ser que seja pra lembrar das lições e eu não vou pro futuro por qualquer coisa.

domingo, 2 de novembro de 2014

Você!



Uma pergunta tua no meio da tarde, numa sexta-feira, surgindo do nada, depois de meses de ausência bastou para que o meu coração ficasse no ritmo da bateria do Salgueiro, bastou pra eu perder o chão e querer num piscar de olhos estar de novo deitada em seus braços naquele lençol azul da sua cama, acordar com teu sorriso perfeito ao meu lado.

Isso fez com que minha sexta a noite fosse confusa, meu sábado de manhã fosse de suposições e saudade, e aí quando eu decidi parar e só ouvir nossas músicas, eis que você surge de novo, com uma palavra, mas eu não posso ceder, nem com as suas ligações, nem com suas mensagens de madrugada, porque eu quero você demais, e quero só pra mim, mesmo com "Bom dia!" no domingo de manhã, mesmo me pedindo beijo ou pra ir te buscar, dessa vez é 8 ou 80, por mais que eu tenha medo, eu vou com medo mesmo, é tudo ou nada.