Francis Galton
Eugenia
A teoria Eugênica era baseada na idéia de que deveriam sobreviver os seres humanos capazes, perfeitos, sem deficiências físicas ou mentais e “bem nascidos”.Os cientistas adeptos dessa teoria acreditavam que o ser humano devia ser criado para o Estado e em seu benefício.
Parte dessa teoria, especialmente o objetivo de construção de uma sociedade melhor e mais sadia é algo bem interessante, porém, quando foi colocada em prática a teoria se mostrou desumana, negou a muitos o direito a vida, usando seus critérios em detrimento de milhares de recém nascidos, e deficientes admitindo-os como seres humanos incompetentes.
É verdade que a sociedade deve se importar com problemas sociais e econômicos, buscando melhorias para o Estado, mas o desrespeito à vida utilizado como instrumento para alcançar tal finalidade não é justificado de forma alguma.
Hoje, em parte graças à genética Mendeliana (Gregor Johann Mendel) e outros cientistas, comprovamos que os bem nascidos não existem e que na verdade todos os seres humanos têm certas características devido a heranças genéticas, mas não é o fato de ser filho de um gênio que faz a pessoa ser mais inteligente, pois a inteligência do indivíduo e sua produtividade para a sociedade não dependem somente da genética. E sendo assim, a teoria seria finda, pois quando alcançasse seu objetivo, os seres “perfeitos” logo chegariam ao mesmo “nível” e a procura do ser “perfeito” e de uma humanidade evoluída e “higienizada” seria impossível.Eles iriam descobrir que a sociedade necessita de pessoas diferentes, exercendo atividades diferentes, existe a necessidade de diferenças entre a população. (Danielle Pacheco)
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