terça-feira, 29 de julho de 2014

O extremismo das minhas lealdades.



Daquele jeito surpreendente, ele virou e disse:
"Você não é o tipo de mulher pra quem se promete as coisas!"

E agora eu tô aqui pensando (pela milésima vez)...

Sou? Não sou?
Devo ser!

No contexto atual em que me apeguei a uma pessoa que conheci faz duas semanas, e no fato de eu ser carente e leal, em conjunto com a minha tendência de valorizar as pessoas pela admiração que tenho pelos atos delas, eu to aqui pensando na frase que ele me disse...


Sabe, a gente sempre quer que todas as relações sejam elas amorosas, profissionais ou de amizade; entendam nosso ser, nosso jeito de viver, nossas manias e motivos e acabem por consequência compreendendo nossas atitudes e sendo sinceras e leais conosco.

E quão difícil é, hoje em dia encontrar alguém que queira mesmo te conhecer, te ouvir, te entender e compartilhar um pouco de vida, tempo ou chame como quiser, compartilhar algo com você?
Quem realmente te pergunta se está tudo bem e se interessa? 
Quem quer ouvir você desabafar? 
Quem quer te ajudar?

De verdade!


E por tratarmos as pessoas da forma que queremos ser tratados normalmente acabamos nos decepcionando.


Eu cuido das pessoas que gosto e sou bem extremista com isso, até mesmo porque sou 8 ou 80, ou eu gosto ou não gosto e quando eu gosto eu gosto muito.


O meu gostar não depende do físico, ou do diploma, meu gostar é exatamente a admiração que mantenho pelas pessoas ao meu redor com relação as suas histórias de vida e seus atos.


E quando eu não gosto eu não gosto, às vezes bato o olho e já não gosto, o tal do ditado "o santo não bateu!" no meu caso quando não bate é só questão de tempo pra eu descobrir alguma coisa, ou ver algum ato que comprove que meu instinto de não gostar estava certo.

No mais, eu sinto que conforme a pessoa vai me decepcionando com seus atos a minha admiração vai diminuindo e consequentemente meu gostar e amar também.


Eu ainda devo ter um nível de ingenuidade que faz com que eu imagine que as pessoas devem ser humanitárias e cuidar dos sentimentos alheios. O que nem sempre acontece, mas eu acredito que todos irão fazer isso, até eu tomar na cara e ver o contrário.


É a bela mania de só se aprender as coisas dando murro em ponta de faca.

E no caso não é que meu instinto me engane, é que eu às vezes valorizo demais, coloco no altar de meus sentimentos e depois aguento o baque que a tristeza da decepção trás consigo.

Acontece, e eu sei que infelizmente vai acontecer algumas vezes ainda...

A gente não consegue perder a fé nas pessoas, no amor, mantemos sempre aquela velinha acesa acreditando que vai aparecer alguém e suprir as nossas expectativas. E na real, é assim que tem que ser, e como diria D2, é assim que é, já é!

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