sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Paper de criminologia


JUSTIÇA 

O documentário mostra a realidade da “justiça” e do sistema carcerário brasileiro, com seu foco no Rio de Janeiro.
Mostra as formalidades desnecessárias em um tribunal, demonstra que a falta de atenção de certos juízes chega ao ponto de não notar a deficiência de um dos acusados. Esse é um dos temas abordados pelo documentário, que traz à realidade, a forma como vivem os presos nas penitenciárias superlotadas. Nesse mesmo caso do deficiente físico, o acusado pede ao juiz melhores condições para ele diante do fato de ter dificuldades de locomoção em sua cela, nesse momento o juiz lhe responde grosseiramente que ele deve antes passar por um médico, para então o juiz tomar uma decisão, mais uma vez a burocracia, nesse caso desnecessária. Pois será que para um deficiente ter o direito de se locomover em um espaço praticamente inexistente temos que ser burocráticos? Ou nos basta um senso mínimo que seja de humanidade?
A corrupção dos policiais, a violência imposta durante suas tarefas, e como o reflexo dessa corrupção é visto pela população. É revelado com mais realidade no relato da irmã de Alan, um menino de 18 anos, que foi processado sem o mínimo de provas, apenas por estar em uma favela soltando pipa, e por conclusões de policiais, que diante de tanta corrupção, comprovada até mesmo pela recusa de testemunhas em comparecer a audiências, deveria ser mais bem apreciada. Ou seja, também existem casos como já sabemos e só relembramos em que a população tem medo da polícia, e não dos infratores.
A grande idéia do documentário foi ter uma “visão” neutra, mostrava a vida do juiz, como professor, juiz e pai de família. E dos acusados também. Mostrava o desespero da família, o nascimento de um filho que tem o pai na cadeia, e do presidiário, a forma como a vida é para os envolvidos nessas histórias. Deixando evidente que precisamos de mudanças, em todos os casos, atos e “áreas” acima citados. (Danielle Pacheco)

Um comentário:

  1. Nossa, acho que você deveria virar de Advogada a reporter.. E quer saber o que mais?? Não precisa de faculdade hahahhaha
    Muito bom o texto...

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